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Claudio Osti
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O CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO PASSA PELA TROCA DE INFORMAÇÕES E PARCERIAS ESTRATÉGICAS

Por Marcus Gimenes

Na última semana estivemos em Maringá, com representantes de várias outras entidades empresariais, para discutir formas de integrar os ecossistemas de inovação daquela cidade com o que está sendo desenvolvido em Londrina.

As discussões, mediadas pelo Sebrae e apoio da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, foram produtivas e devem avançar ainda mais em pouco tempo.

Mas apenas para fazer um resgate sobre este tema, há alguns anos, mais precisamente em 2016, nós demos início em Londrina às discussões para a implantação dos ecossistemas de inovação em várias áreas identificadas com grande potencial de desenvolvimento na nossa cidade, que impactariam em toda a região.

Londrina e região, como todos sabem, sempre foi efervescente. Dos pioneiros e o primeiro ciclo da nossa economia através do extrativismo, ao auge do café, a cada período nos reinventamos, passando ainda pelo desenvolvimento intenso na construção civil, na indústria metalmecânica e agora tecnologia da informação.

E foi nesta busca pelo aperfeiçoamento e integração de setores que conseguimos em Florianópolis, na Fundação Certi, a realização de um estudo para que pudéssemos identificar quais as áreas com mais potencial de desenvolvimento na nossa cidade. A metodologia já havia sido desenvolvida e aplicada na capital catarinense com muito sucesso, transformando a economia local que era baseada no turismo, em cidade industrial.

Os setores da economia com maior potencial de desenvolvimento, identificados pelo estudo em Londrina, foram o Eletrometalmecânico, Tecnologia da Informação, Químico e Materiais, Agronegócio, Medicina e Saúde.

Com o tempo, outros segmentos foram também se agregando e hoje cada um desses setores tem um ecossistema que reúne empresários, técnicos, consultores, academia, para acelerar o desenvolvimento.

Mais do que isso, um dos principais ganhos foi o fato de todos os setores passaram a se conversar mais e contribuir um com o outro.

O nosso ecossistema, o Inovemm, é o mais adiantado neste processo.

Em Maringá a implantação do ecossistema deles é mais recente. E estas reuniões e trocas de informações são essenciais para o crescimento de ambas as cidades.

Até porque, em Londrina temos no Senai o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação, que é único no Brasil. E, em Maringá, há o Instituto Senai de Tecnologia em Metalmecânica. Ou seja, um ajuda a complementar o outro.

Estamos no caminho certo e acredito que essas parcerias serão imprescindíveis para que não apenas a nossa região, mas todo o Paraná se desenvolva nestes setores que fortalecem a nossa indústria e faz crescer a economia.

MARCUS VINICIUS GIMENES

Presidente do Sindimetal Norte PR

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